SERIADO: FRIENDS

 

Sinopse:

Friends é o seriado cômico que conta a história de seis personagens bastante distintos, unidos pela amizade. Vivem em Nova Iorque, na faixa dos 20 anos e precisam enfrentar a dura realidade da vida adulta.

Título Original: F.R.I.E.N.D.S. (Estados Unidos da América)

Ano: 1994 à 2004

Direção: David Craine, Kevin S. Bright, Martha Kauffmann

Elenco: Courteney Cox, David Schwimmer, Jennifer Aniston, Lisa Kudrow, Matthew Perry, Matt LeBlanc

Trailer:

 

Opinião:

Como é difícil falar sobre esse seriado. O que ainda não foi dito? Friends sem dúvida marcou algumas gerações. Comecei a ver alguns episódios quando ainda era adolescente, depois vi inteira durante a faculdade (toda pausa no meio dos estudos tinha um episódio de Friends para ajudar a relaxar) e ainda hoje chego em casa e ligo um episódio qualquer, só para relaxar e matar a saudade. Minha fluência no inglês deve-se, em parte, a esse seriado. Friends faz parte da história da televisão e do entretenimento. Na última temporada, cada um dos atores ganhava 1 milhão de dólares por episódio, tamanho sucesso. Ditaram moda (o cabelo da Rachel foi o mais copiado entre as meninas), causaram polêmica e emocionaram. Como é difícil enfrentar a vida adulta, trabalho, pressões, relacionamentos. E como tudo fica menos complicado quando se tem amigos para ajudar a "segurar a barra". Todo mundo se identifica com pelo menos um personagem. Eu sempre me identifiquei mais com a Mônica (será que alguém discorda??), pela determinação, competitividade, organização. Até o relacionamento com a mãe é parecido...

Algumas "tiradas" podem ter se tornado obsoletas para os novos espectadores, mas deve-se levar em conta o pioneirismo e a ousadia de Friends naquela época. Para mim, continua atual, e posso assistir quantas vezes for, decorar todas as  falas, que ainda vou rir e me emocionar com essa série que faz parte de mim...

FRANK E O ROBÔ

Sinopse:

Frank é um idoso que mora sozinho e que começa a ter pequenos problemas de memória. Como não quer que os filhos venham cuidar dele e também não quer ir para um asilo, um dos filhos leva um robô cuidador para ajudá-lo. O robô está programado para ajudá-lo nas tarefas domésticas e também fazer com que Frank crie uma rotina saudável. Mas Frank, que já cumpriu pena por roubo, acaba usando o robô para retomar sua vida de crimes.

Título Original: Robot and Frank (Estados Unidos da América)

Ano: 2012

Direção: Jake Schreier

Elenco: Frank Langella, James Marsden, Liv Tyler, Susan Sarandon

Trailer:

Opinião:

Frank e o Robô é um filme leve, com traços cômicos mas também uma crítica ao modo como o avanço tecnológico atropela e força a adaptação de quem não está acostumado com mudanças rápidas e dinâmicas. Frank não tem escolha a não ser aceitar, de seu jeito, a ajuda do simpático robô-cuidador. Embora resistente no começo, passa a tirar vantagens e também a se afeiçoar ao amigo eletrônico. Eu, quando vi o robô pela primeira vez, achei patético e forçado demais, fictício demais. Aos poucos, assim como Frank, vamos nos acostumando com a ideia. O filme se passa "num futuro próximo", mas durante os créditos finais são mostradas cenas reais de pessoas sendo auxiliadas por robôs, mostrando o quanto a tecnologia pode melhorar a qualidade de vida das pessoas. Uma cena em especial me marcou: enquanto o robô cuida do jardim, Frank diz a ele "Você não pode fazer isso bem rápido?" e o robô responde: "Frank, algumas coisas precisam de tempo..."

BONECAS MACABRAS

 

Sinopse:  

Um grupo de pessoas para numa estrada devido a uma forte tempestade e se hospeda numa casa onde um casal de velhinhos constrói brinquedos. Durante a noite, os brinquedos passam a caçá-los.

Título Original: Dolls (Estados Unidos e Itália)

Ano: 1987

Direção: Stuart Gordon

Elenco: Ian Patrick Williams, Carolyn Purdy-Gordon, Carrie Lorraine

 

Trailer:

 

Opinião:

Adoro filmes trash da década de 80! Quando eu era criança, adorava filmes de terror. Passei muitas tardes vendo os piores filmes possíveis em termos de qualidade. Morria de medo mas assistia tudo que era do gênero: "Criaturas", "Brinquedo Assassino", "A Bolha Assassina", e os clássicos "Contos da Cripta". Tem algo de especial em ver um filme com efeitos especiais ruins e atuações amadoras, ainda mais numa história bizarra e cheia de clichês. Apesar de ser um filme de terror, é fofinho, carismático e encantador. A menininha não é tão chata quanto aparenta no começo da história, é apenas uma criança vítima de maus tratos por parte da madrasta e do pai, com uma imaginação fértil e que acaba fazendo amizade com Ralph, um adulto com alma de criança. O filme é curtinho, com apenas 77 minutos, e que vale à pena ser visto por quem curte o gênero trash.

A CHAVE DE SARAH

Sinopse:  

Sarah é uma menina judia que vive em Paris com seus pais e seu irmão. Quando a polícia francesa, apoiadora da Alemanha nazista, invade o apartamento para prender a família, Sarah tranca seu irmão num armário camuflado na parede. À partir daí ela não mede esforços para retornar para casa e libertar o irmão. Sua história é investigada pela jornalista Julia, sessenta anos depois, que acaba descobrindo seu próprio passado enquanto tenta descobri o que aconteceu com Sarah.

Título Original: Elle S'appelait Sarah (França)

Ano: 2010

Direção: Gilles Paquet-Brenner

Elenco: Kritin Scott Thomas, Aidan Quinn, Mélusine Mayance

Trailer:

Opinião:

O filme tem uma fotografia linda, a atuação da menininha é fantástica e ele consegue criar um clima interessante. Gostei do fato de mostrar os franceses como aliados dos nazistas. A determinação e a luta da Sarah para salvar o irmão, que achei que seria o foco principal do filme, termina por volta de uma hora. À partir desse momento o filme, que antes mesclava entre presente e passado, passa a ser a busca da jornalista Júlia pelo que aconteceu com Sarah à partir dali. Júlia vive seus próprios dramas ao descobrir que está grávida, e que a história de Sarah se mescla com a de sua família. Essa quebra poderia ter sido evitada se o ritmo inicial tivesse se mantido, com o "vai e vem" cronológico. A sensação é de que são dois filmes, um deles emocionante, dinâmico e envolvente, e outro frio, lento e chato. Não sei se a intenção foi comparar o sofrimento de uma menina fugindo da perseguição nazista com uma mulher com o casamento em crise. Eu, sinceramente, não consigo equipará-las. 

TRANSAMÉRICA

Sinopse: Bree é transexual e está prestes a fazer cirurgia de mudança de sexo quando descobre que tem um filho adolescente. Com pouco tempo até a cirurgia, precisa ir ao encontro do filho que está preso. Após pagar a fiança, os dois partem juntos em viajem  para Los Angeles. 

Título Original: Transamerica (Estados Unidos da América)

Ano: 2005
Direção: Duncan Tucker
Elenco: Felicity Huffman, Kevin Zegers

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Opinião:
Esse filme pertence à categoria "por que eu não vi antes??" Que filme fantástico! Felicity Huffman conseguiu me enganar! Juro que pensei que fosse mesmo um homem no papel. Só lá pela metade do filme que me dei conta que era a mesma atriz que fez a Lynette Scavo de Desperate Housewives. Atuação brilhante e impecável em cada detalhe. O filme é muito leve, considerando os temas que aborda. Mas também é muito real. Várias passagens do filme te deixam com a sensação de querer saber o que aconteceu à partir dali, especialmente com os personagens secundários que vão aparecendo pelo caminho. Mas a vida também é assim, não temos respostas para tudo, nem poder para mudar tudo que gostaríamos.

DOCUMENTÁRIO: THE TRUE COST

Sinopse:

Documentário sobre a indústria da "moda rápida", desde a mão de obra barata nos países subdesenvolvidos e os problemas sociais gerados por ela, até a poluição causada pelas roupas "descartáveis" ao redor do mundo.

Título Original: The True Cost (Bangladesh, Cambodja, China, Dinamarca, Itália, Haiti, Uganda e Inglaterra)

Ano: 2015

Direção: Andrew Morgan

Elenco: Vandana Shiva, Stella McCartney, Safia Minney

 

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Opinião:

Esse é um daqueles documentários que te dão um tapa na cara e fazem você repensar suas atitudes. É muito prático comprar roupas "descartáveis" por R$ 10,00 reais e não precisar repetir looks, certo? Além do mais, nos dá a falsa sensação de que temos "poder de compra", já que podemos encher nossos guarda-roupas com elas. Só que muita gente não se dá conta dos reais custos disso. Para que esses produtos cheguem com esse preço em nossas mãos, a mão de obra utilizada é muito barata, as condições de trabalho são precárias, resultando em mortes constantes em desabamentos, incêndios, doenças causadas por produtos químicos e por confrontos por melhores condições de trabalho. As histórias trágicas e os dramas vividos pelos trabalhadores das indústrias têxteis contados nesse documentário são só uma parte de todo esse problema. As toneladas de roupas descartadas diariamente se acumulam no nosso planeta, gerando graves problemas ambientais. Como é possível que uma indústria como a da moda, que arrecada milhões ao redor do planeta, tenha por trás uma história tão horrível? A mudança é urgente, e precisa partir de todos os lados, principalmente do consumidor, peça central de todo esse sistema.

LIFE'S A BREEZE

Sinopse:

Uma família resolve fazer uma faxina geral na casa, trocando móveis e jogando fora muitos pertences da matriarca da família, contra a vontade da mesma. Porém, entre os objetos descartados está um colchão que contém uma fortuna, guardada durante toda a vida daquela senhora. A família então passa a percorrer a cidade atrás do colchão. 

Título Original: Life's A Breeze (Irlanda)

Ano: 2013

Direção: Lance Daly

Elenco: Eva Birthistle, Fionnula Flanagan, Pat Shortt

 

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Opinião:

Comédia irlandesa recente, sorteada na Netflix Roullete. Se não fosse assim acho que nunca teria assistido. Também nunca havia lido a respeito desse filme em nenhum outro site. Não é uma comédia escrachada. É sutil e muito bem feita. A família do filme representa muito bem a maioria das famílias que existem por aí. Sempre que o assunto envolve dinheiro e família, pode ter certeza que as coisas acontecem bem dessa forma que é retratada no filme. O filme se passa em Dublin, com a família percorrendo vários lugares atrás do colchão. A cidade é bem explorada, principalmente no que diz respeito ao dia a dia dos habitantes. Para quem está querendo viajar, mas teve seus planos adiados por causa da alta do dólar, como eu, assistir filmes assim ajudam a "viajar" um pouco. É um filme diferente, que vale à pena ser visto.

VOZES INOCENTES

Sinopse: Durante a guerra civil de El Salvador, na década de 80, meninos eram recrutados aos 12 anos para integrar o exército e lutar contra os rebeldes. Explosões e tiros eram constantes, e acordavam famílias durante a noite, que buscavam se proteger dos tiros que ricocheteavam nas paredes. Nesse cenário, Chava é um menino prestes a completar 12 anos, que vive entre a iminência de ser convocado para o exército, as dificuldades da família abandonada pelo pai e o fim da infância em meio à guerra.

Título Original: Voces Inocentes (México)

Ano: 2004

Direção: Luis Mandoki

Elenco: Carlos Padilla, Leonor Varella, Alejandro Felipe, Ana Carolina Caceres

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Opinião: Se há um lado bom na guerra, são os filmes que elas inspiram. Mas infelizmente guerras não existem só na ficção, e Vozes Inocentes já começa fazendo você engolir em seco com a mensagem "baseado em fatos reais", seguida por uma imagem de crianças caminhando na chuva com as mãos na cabeça e escoltados por soldados fortemente armados. Chava é uma criança que sofreu abandono paterno e passou a ser "o homem da casa", cuidando dos irmãos e ajudando sua mãe. Ainda é uma criança normal, que brinca, canta, sonha, e vive as aventuras do primeiro amor. Mas a pobreza, a guerra e a iminência de seu recrutamento o faz abandonar precocemente os últimos momentos de sua inocência. O filme é belíssimo, mas é um "soco no estômago" em quem assiste. As atuações são ótimas, especialmente do protagonista. Há uma cena em que os meninos passam a noite deitados nos telhados das casas para se esconder dos soldados. Chava aponta para o céu e diz "já contei  mais de 250 mil estrelas". Quando o filme termina, vem um dado alarmante: mais de 300 mil crianças tem sido recrutadas em exércitos ao redor do mundo em mais de 40 países.