Sinopse:
Sarah é uma menina judia que vive em Paris com seus pais e seu irmão. Quando a polícia francesa, apoiadora da Alemanha nazista, invade o apartamento para prender a família, Sarah tranca seu irmão num armário camuflado na parede. À partir daí ela não mede esforços para retornar para casa e libertar o irmão. Sua história é investigada pela jornalista Julia, sessenta anos depois, que acaba descobrindo seu próprio passado enquanto tenta descobri o que aconteceu com Sarah.
Título Original: Elle S'appelait Sarah (França)
Ano: 2010
Direção: Gilles Paquet-Brenner
Elenco: Kritin Scott Thomas, Aidan Quinn, Mélusine Mayance
Trailer:
Opinião:
O filme tem uma fotografia linda, a atuação da menininha é fantástica e ele consegue criar um clima interessante. Gostei do fato de mostrar os franceses como aliados dos nazistas. A determinação e a luta da Sarah para salvar o irmão, que achei que seria o foco principal do filme, termina por volta de uma hora. À partir desse momento o filme, que antes mesclava entre presente e passado, passa a ser a busca da jornalista Júlia pelo que aconteceu com Sarah à partir dali. Júlia vive seus próprios dramas ao descobrir que está grávida, e que a história de Sarah se mescla com a de sua família. Essa quebra poderia ter sido evitada se o ritmo inicial tivesse se mantido, com o "vai e vem" cronológico. A sensação é de que são dois filmes, um deles emocionante, dinâmico e envolvente, e outro frio, lento e chato. Não sei se a intenção foi comparar o sofrimento de uma menina fugindo da perseguição nazista com uma mulher com o casamento em crise. Eu, sinceramente, não consigo equipará-las.
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