Buscando aumentar os lucros da empresa herdada de seu pai, Lucy Mirando envia 26 filhotes de porcos modificados geneticamente para fazendeiros ao redor do mundo. Após 10 anos, o maior e melhor porco será apresentado ao mundo e premiado. Um desses porcos, Okja, foi criado pela menina Mikha e seu avô, numa região montanhosa da Coréia do Sul. Criada solta na região, com a companhia e o amor de Mikha, Okja se tornou o exemplar campeão e é levada embora. Mikha, então, parte atrás de sua amiga.
O filme é cruel, incomoda mesmo quem não consome carne. Não é um soco no estômago. Tá mais para uma tijolada na cara. É uma bandeira levantada lindamente contra a crueldade a que são submetidos os animais na indústria alimentícia ("a cara e o ânus usamos para fazer salsicha, nada se perde"). O filme também prova (e bem provado) que não é necessário usar animais reais para fazer filme bom! Okja foi digitalmente construída, e consegue nos emocionar tanto...
Todos os personagens são caricatos (me lembrou Wes Anderson). O filme é exagerado, teatral, mas não menos real.
Título Original: Okja
País de Origem: Coréia do Sul, Estados Unidos da América
Ano: 2017
Direção: Bong Joon-ho
Elenco: Tilda Swinton, Seo-Hyeon Ahn, Paul Dano, Jake Gyllenhaal
Trailer:
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